| Descrições/informações adicionais | O craqueamento térmico catalítico utiliza catalisadoras para reduzir a temperatura do craqueamento térmico simples e efetuar a transformação mais profunda e bem dirigida obtendo frações mais pesadas semelhantes ao diesel de petróleo.
Os processos químicos consistem na transformação de matérias primas em produtos por meio de reações químicas. As reações com interesse industrial têm que ser rápidas, o que se consegue freqüentemente à custa de um catalisador. A acidez é muitas vezes uma propriedade para a atividade catalítica. Os ácidos promovem a formação de íons carbônio e são portanto bons catalisadores para reações de craqueamento e outras.
Uma característica importante de alguns catalisadores, nomeadamente quando usado em processos fortemente endo ou exotérmicos é a sua condutibilidade térmica. Uma boa condutibilidade favorece as transferências de calor e ajuda a diminuir os gradientes da temperatura. Em certos casos é também importante a capacidade calorifica do catalisador. Assim, no processo de craqueamento catalítico, a elevada capacidade calorífica permite ao catalisador fornecer a energia térmica necessária à reação, que entretanto acumulou durante operação de combustão dos depósitos de coque que constitui a regeneração do catalisador.
A escolha dos catalisadores deve ser feita de acordo com alguns parâmetros como reatividade do catalisador, pressão e temperatura.
Existem poucos trabalhos publicados na literatura, entre eles cita-se o craqueamento térmico catalítico dos óleos de soja, babaçu utilizando catalisador NiMo/?-Al2O3 , juntamente com pressão e temperatura apropriadas.12 Outro trabalho faz referência ao craqueamento do oleo de soja com catalisador Rh-Al2O3 a 693 K de temperatura e 40 bar de pressão. Outros catalisadores que podem ser empregados são o Al2O3, que possui caráter ácido e MgO de caráter básico. |