Título | DESENVOLVIMENTO DE BEBIDA PROBIÓTICA DO BLEND DAS POLPAS DE CAGAITA (EUGENIA DYSENTERICA) E MANGABA (HANCORNIA SPECIOSA) |
Data da Defesa | 23/05/2022 |
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Banca
Examinador | Instituição | Aprovado | Tipo |
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Dra. Adriana Régia Marques de Souza | UFG | Sim | Membro | Dr. Abraham Damian Giraldo Zuniga | UFT | Sim | Presidente | Dr. Fernando Morais Rodrigues | IFTO | Sim | Membro | Dr. Guilherme Nobre Lima do Nascimento | UFT | Sim | Membro | Dr. Tarso da Costa Alvim | UFT | Sim | Membro |
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Palavras-Chaves | Alimentos funcionais; Microencapsulação; Lactobacillus casei; vida de prateleira. |
Resumo | A produção de alimentos com alto valor agregado, por meio da tecnologia de bioprocessos, se
apresenta como um novo desafio que visa atender a um público que possui e prioriza uma
alimentação cada vez mais rica em nutrientes. Esta pesquisa trata do desenvolvimento de uma
bebida probiótica com blend das polpas de cagaita e mangaba suplementado com microcápsulas
de Lactobacilus casei, através de secagem por aspersão (spray dryer). Foi utilizado um spray
dryer de aço inox, em escala piloto, equipado com atomizador e os agentes encapsulantes
maltodextrina e soro de leite, maltodextrina e goma xantana e maltodextrina e
corboximetilcelulose (CMC), na proporção de 50:50 (m/m), dissolvidos em leite em pó a uma
concentração de sólidos de 17% respectivamente. Com o intuito de avaliar a qualidade final do
produto em pó, foram feitas análises de higroscopicidade, solubilidade, e serão feitas
caracterização dos carboidratos, viabilidade celular e gastrointestinais simuladas. A bebida foi
desenvolvida utilizando-se de diferentes concentrações do blend, denominadas de bebida
probiótica: BP- 1 que foi a mistura de 60% de polpa de Cagaita e 40% de polpa de Mangaba,
BP – 2, 50% de Cagaita e 50% de Mangaba e BP – 3 40% de Cagaita e 60% de Mangaba, com
concentrações de sacarose de 10% cada formulação. Todo o processo de fermentação da bebida
foi observado através dos valores de pH e acidez. Após atingir o pH final de fermentação as
formulações dos blends foram resfriadas a temperatura de aproximadamente de 10 ºC e
armazenadas sob refrigeração a temperatura de 4 ºC. E posteriormente foram adicionados 2%
do Lactobacilus casei, microencapsulado de maior eficiência no processo de
microencapsulação, das três formulações. Os produtos foram submetidos às análises sensorial
dos atributos da cor, aroma, sabor, consistência, impressão global e a intenção de compra. A
bebida probióticas com o blend das polpas de cagaita e mangaba, com maior índice de
aceitabilidade foi selecionada e submetida à caracterização físico-química de pH, lipídios,
cinzas, umidade, sólidos totais, sólidos solúveis (Brix), proteínas, acidez, vitamina C, fibras
total, carboidrato, valor energético e colorimetria. A estabilidade comercial (vida-de-prateleira),
da bebida, foi determinada através das análises de pH, acidez, cinzas, sólidos solúveis (°Brix),
umidade, vitamina C e sólidos totais, nos tempos de 0, 30 e 60 dias. A viabilidade do
Lactobacillus casei, foi estudada neste mesmo período. A formulação de maltodextrina e
corboximetilcelulose (CMC) 50:50 mostrou-se mais eficiente no processo de
microencapsulação com um índice de mais de 90% de eficiência. A bebida probiótica, de maior
aceitação no teste sensorial foi a BP- 1 com mistura de 60% de polpa de Cagaita e 40% de polpa
de Mangaba, que foi suplementada com 2% do pó encapsulado de maior eficiência no processo
de microencapsulação, e a bebida manteve a viabilidade probiótica, além de resistir às condições
gastrointestinais simuladas com a quantidade de probiótico determinada pela legislação vigente
durante 60 dias de armazenamento à temperatura de 4 ºC. Sendo assim, o desenvolvimento
dessa bebida probiótica, caracteriza-se como uma inovação biotecnológica muito importante
para a indústria de alimentos com propriedades funcionais. |
Abstract | The production of foods with high added value, through bioprocess technology, presents itself
as a new challenge that aims to serve an audience that has and prioritized an increasingly rich
diet in nutrients. This research deals with the development of a probiotic drink with blend of
cagaite pulps and mangaba supplemented with microcapsules of Lactobacilus casei, through
spray drying. A pilot-scale stainless steel spray dryer equipped with atomizer and encapsulating
agents maltodextrin and whey, maltodextrin and xanthan gum and maltodextrin and
corboxymethylcellulose (CMC) were used, in the proportion of 50:50 (m/m), dissolved in milk
powder at a solids concentration of 17% in order to evaluate the final quality of the powder
product, hygroscopicity, solubility, and characterization of carbohydrates, simulated cellular
and gastrointestinal viability will be performed. The beverage was developed using different
concentrations of the mixture, called probiotic drink: BP-1 which was the mixture of 60%
cagaita pulp and 40% mangaba pulp, BP – 2, 50% Cagaita and 50% Mangaba and BP – 3 40%
Cagaita and 60% Mangaba pulp, with sucrose concentrations of 10% each formulation. The
entire fermentation process of the beverage was observed through the pH and acidity values.
After reaching the final pH of fermentation, the blend formulations were cooled at a temperature
of approximately 10 ºC and stored under refrigeration at a temperature of 4 ºC. The products
were submitted to sensory analyses of the attributes of color, aroma, flavor, consistency, overall
impression and purchase intention. The probiotic drink with the mixture of cagaita and mangaba
pulps, with higher acceptability index, was selected and submitted to physical-chemical
characterization of pH, lipids, ash, moisture, total solids, soluble solids (Brix), proteins, acidity,
vitamin C, total fibers, carbohydrate, energy value and colorimetry. The commercial stability
(shelf life) of the beverage was determined by the analysis of pH, acidity, ash, soluble solids
(°Brix), moisture, vitamin C and total solids, at times of 0, 30 and 60 days. The viability of
Lactobacillus casei was studied in this same period. The formulation of maltodextrin and
corboxymethylcellulose (CMC) 50:50 was more efficient in the microencapsulation process
with an index of more than 90% efficiency. The probiotic drink with the highest acceptance in
the sensory test was BP-1 with a mixture of 60% cagaita pulp and 40% mangaba pulp, which
was supplemented with 2% of the encapsulated powder of greater efficiency in the
microencapsulation process, and the beverage maintained the probiotic viability, besides
resisting the gastrointestinal conditions simulated with the amount of probiotic determined by
the current legislation during 60 days of storage at the temperature of 4 ºC Sendo. thus, the
development of this probiotic drink is characterized as a very important biotechnological
innovation for the food industry with functional properties. |