Título | Estudo dos mecanismos associados à responsividade a terapia antirreumática |
Data da Defesa | 07/05/2021 |
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Banca
Examinador | Instituição | Aprovado | Tipo |
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Dra. Elizabeth Soares Fernandes | FPP | Sim | Presidente | Dra. Eunice André | UFPR | Sim | Membro | Dra. Rosane Nassar Meireles Guerra | UFMA | Sim | Membro | Dr. Lídio Gonçalves de Lima Neto | UNICEUMA | Sim | Membro | Dr. Valério Monteiro Neto | UFMA | Sim | Membro |
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Palavras-Chaves | Artrite, FTIR, Não respondedores, Leflunomida, Adalimumabe. |
Resumo | A artrite reumatoide (AR) afeta milhares de pessoas no mundo todo, cerca de 1% da população
mundial adulta. É definida como inflamação de uma ou mais articulações, com a presença de
dor, inchaço, eritema e aumento da temperatura da região afetada. A terapia atual consiste na
utilização de anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES), glicocorticóides, agentes
modificadores da doença (DMARDS) e biológicos como o anti-TNF. Por mecanismos ainda
não totalmente elucidados, uma parcela dos pacientes não responde a nenhuma linha terapêutica
existente restando ao mesmo, conviver com os sintomas progressivos desta patologia.
Inicialmente, realizamos um estudo piloto para investigar o uso potencial de citometria de fluxo
e espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier de reflexão total atenuada
(ATR-FTIR) como medidas para identificar respondedores e não respondedores à leflunomida,
uma droga modificadora de doença usada no tratamento de Pacientes com AR. Através da
avaliação do número de células polimorfonucleares CD62L+ no sangue periférico e os modos
vibracionais ATR-FTIR no plasma foi possível discriminar os respondedores à LFN três meses
após o início da terapia. Os resultados indicam que tanto a citometria de fluxo quanto o ATRFTIR podem ser potencialmente empregados como medidas adicionais para monitorar uma
resposta precoce ao tratamento para LFN em pacientes com AR. No segundo manuscrito,
investigamos marcadores de AR no sangue periférico, usando um modelo de inflamação
articular induzida por CFA em camundongos CD1, fomos capazes de identificar respondedores
e não respondedores ao Adalimumabe (Ada) (100 μg/camundongo/semana; 3 semanas). Os
respondedores ao Ada exibiram uma população reduzida de células CD8+ CD69+, bem como
expressão diminuída de genes associados ao MHC II (H2-Ea e H2-Eb1) em seus leucócitos de
sangue periférico. Esses resultados demostram que a artrite induzida por CFA em camundongos
CD1 pode ser usada como um modelo não clínico útil de inflamação das articulações para
investigar drogas anti-TNF, bem como os mecanismos subjacentes às chances de sucesso e
fracasso de tais terapias na AR. |
Abstract | Rheumatoid arthritis (RA) affects thousands of people worldwide, about 1% of the world`s adult
population. It is defined as inflammation of one or more joints, with the presence of pain,
swelling, erythema and increased temperature in the affected region. Current therapy consists
of using non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs), glucocorticoids, disease-modifying
agents (DMARDS) and biological agents such as anti-TNF. Still, due to mechanisms that have
not yet been fully elucidated, a portion of the patients does not respond to any existing
therapeutic line, remaining at the same time to live with the progressive symptoms of this
pathology. Initially, we conducted a pilot study to investigate the potential use of flow
cytometry and infrared spectroscopy with attenuated total reflection Fourier transform (ATRFTIR) as measures to identify responders and non-responders to leflunomide, a diseasemodifying drug used in treatment of RA patients. By evaluating the number of CD62L +
polymorphonuclear cells in peripheral blood and the vibrational ATR-FTIR modes in plasma,
it was possible to discriminate responders to LFN three months after the start of therapy. The
results indicate that both flow cytometry and ATR-FTIR can potentially be used as additional
measures to monitor an early treatment response to LFN in RA patients. In the second
manuscript, we investigated RA markers in peripheral blood, using a model of CFA-induced
joint inflammation in CD1 mice, we were able to identify responders and non-responders to
Adalimumab (Ada) (100 μg / mouse / week; 3 weeks). Ada responders exhibited a reduced
population of CD8+ CD69+ cells, as well as decreased expression of MHC II-associated genes
(H2-Ea and H2-Eb1) in their peripheral blood leukocytes. These results demonstrate that CFAinduced arthritis in CD1 mice can be used as a useful non-clinical model of joint inflammation
to investigate anti-TNF drugs, as well as the mechanisms underlying the chances of success and
failure of such therapies in RA. |