Corpo Discente - Egressos
Eunice Gonçalves Macedo
| Título | MORFOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DA INFLORESCÊNCIA DE Euterpe Oleracea MARTIUS (ARECACEAE- ARECOIDEAE) | ||||||||||||||||||||||||
| Data da Defesa | 31/07/2020 | ||||||||||||||||||||||||
| Download | Em sigilo | ||||||||||||||||||||||||
Banca
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| Palavras-Chaves | Palmeiras, Açai, Desenvolvimento da Inflorescência, Microscopia Eletrônica | ||||||||||||||||||||||||
| Resumo | As palmeiras são plantas com caracteres morfológicos únicos. Importantes na economia do Pará, fornecem produtos que são utilizados em vários setores desse estado. Euterpe oleracea Martius (o açaí) tem despontado, nos últimos anos, como fornecedora de produtos para exportação e, por isso, tem despertado interesse em domesticá-la para suprir a demanda local e externa. O estudo dos aspectos biológicos da inflorescência da espécie, principalmente quanto a polinização e a produção de frutos e de flores, são comuns. No entanto, as investigações sobre o desenvolvimento das etapas que marcam a origem e os aspectos morfológicos da inflorescência são pouco explorados na literatura. Esses aspectos podem levar a compreensão dos eventos que marcam fases do ciclo de vida da espécie, que são desconhecidas para ciência e que podem contribuir com outras áreas, visando promover o sucesso da planta na produção de flores e frutos e, consequentemente, no seu êxito na produtividade no campo. O trabalho objetivou caracterizar a morfologia do desenvolvimento da inflorescência, descrevendo os aspectos macroscópicos e as etapas de origem das estruturas com o auxílio da microscopia eletrônica de varredura. Os espécimes foram coletados nas cidades de Belém e Vigia durante os anos 2017 a 2019. Inflorescências em diferentes estádios de desenvolvimento foram coletadas e dissecadas, os materiais que não poderam ser observados em estereomicroscopio foram fixados em FAA 50%, seguido de desidratação alcoólica crescente e submetidos aos protocolos para a microscopia eletrônica de varredura. Constatou-se que mudança de cor, ruptura longitudinal, presença e ausência de brácteas, desenvolvimento de pulvino na base das raquilas e dilatação da região apical do estipe, delimitaram as fases do desenvolvimento da inflorescência. O meristema apical do estipe, tanto produz primórdios foliares como é responsável pela produção dos diferentes estádios da inflorescência. A origem da inflorescência é iniciada pelo surgimento das brácteas, uma externa e outra interna. Dentro dessas estruturas o eixo da raquis, nos estágios iniciais, não apresenta uma nítida diferenciação entre os constituintes que farão parte desta. A região apical da ráquis dá origem as bractéolas, que recobrem todo o eixo. E, nas axilas dessas, surgem as raquilas. Nas ráquilas, também observou-se a origem de bracteólas a partir da região apical. Os eventos de aparecimento dos constituinres da inflorescência estão localizados nas regiões apicais ou axilas das bractéolas e dão origem aos constituintes da estutura. A tese está dividida em dois capítulos: 1- Morfologia da inflorescência de Euterpe oleracea Martius (Arecaceae- Arecoideae); 2- Micromorfologia da inflorescência de E. oleracea Martius (Arecaceae- Arecoideae) | ||||||||||||||||||||||||
| Abstract | Palm are plants with unique morphological characters. Important in the Pará’ economy, they supply products that are used in various sectors of that state. Euterpe oleracea Martius (açaí) has appeared, in recent years, as a supplier of products for export and, for this reason, it has aroused interest in domesticating it to supply local and external demand. The study of the biological aspects of the species` inflorescence, especially regarding pollination, fruit and flower production, are common. However, investigations on the development of the stages that mark the origin and morphological aspects of inflorescence are little explored in the literature. These aspects can lead to the understanding of the events that mark the life cycle of the species, which are unknown to science and that can contribute to other areas, aiming to promote the success of the plant in the production of flowers and fruits and, consequently, in its success productivity in the field. The work aimed to characterize the morphology of the inflorescence development, describing the macroscopic aspects and the stages of structures’s origin with the aid of scanning electron microscopy. The specimens were collected in the cities of Belém and Vigia during the years 2017 to 2019. Inflorescences at different stages of development were collected and dissected, the materials that could not be observed in a stereomicroscope were fixed at 50% FAA, followed by increasing alcoholic dehydration and submitted to the scanning electron microscopy protocols. It was found that color change, longitudinal rupture, presence and absence of bracts, development of pulvine at the base of the rachillas and dilation of the apical region of the stipe, delimited the stages of development of the inflorescence. The apical meristem of the stipe, both produces primordia leafs and is responsible for the production of the different stages of inflorescence. The origin of inflorescence is initiated by the appearance of bracts, one external and one internal. Within these structures, the spindle axis, in the initial stages, does not present a clear differentiation between the constituents that will be part of it. The apical region of the rachis gives rise to bracteoles, which cover the entire axis. And in their armpits, there are rachillas. In rachilla, the origin of bracteoles from the apical region was also observed. The events of the appearance of the inflorescence constituents are located in the apical or axillary regions of the bracteoles and give rise to the constituents of the structure. The thesis is divided into two chapters: 1- Morphology of the inflorescence of Euterpe oleracea Martius (Arecaceae- Arecoideae); 2- Micromorphology of the inflorescence of E. oleracea Martius (Arecaceae- Arecoideae). | ||||||||||||||||||||||||
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