Corpo Discente - Egressos
Simone Matias de Almeida Reis
| Título | Efeito de fatores bióticos e abióticos na estrutura de florestas da borda sul-amazônica. | ||||||||||||||||||||||||
| Data da Defesa | 31/08/2018 | ||||||||||||||||||||||||
| Download | Em sigilo | ||||||||||||||||||||||||
Banca
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| Palavras-Chaves | Fragmentação, Lianas, Mudanças climáticas, Dinâmica da vegetação, Precipitação, Conservação, Mortalidade | ||||||||||||||||||||||||
| Resumo | A fragmentação de hábitats, eventos extremos de seca, altas temperaturas e infestação por lianas, sozinhos ou em sinergia, podem alterar a estrutura florestal. Entretanto, pouco sabemos como esses fatores podem modificar a estrutura das florestas hiperdinâmicas da borda sul da Amazônia, que estão em risco em função do intenso uso da terra e das mudanças climáticas. Dessa forma, nosso objetivo foi avaliar, em escala geográfica e temporal, o efeito de fatores bióticos e abióticos na estrutura dessas florestas, a fim de recomendar ações de manejo e recuperação de áreas degradadas. Selecionamos 27 florestas ao longo da borda sul da Amazônia, onde medimos o diâmetro e a altura de todas as árvores com diâmetro à altura do peito > 10 cm e registramos informações sobre a porcentagem de infestação por lianas e outras características dos indivíduos (e.g. quebra da copa). A estrutura da vegetação lenhosa (altura, diâmetro e biomassa) variou significativamente ao longo das florestas. Além disso, observamos correlação positiva entre a altura das árvores e precipitação e a área do fragmento. Mais de 50% das árvores que amostramos estavam infestadas por lianas, sendo que as florestas sazonalmente inundáveis apresentaram a menor infestação em relação às demais florestas. A mortalidade de árvores esteve fortemente relacionada com os danos da copa e com o déficit hídrico. Adicionalmente, a maior parte das árvores mortas estavam quebradas (41%), seguidas por mortas em pé (31%) e desenraizadas (4%). Concluímos que a extensa borda sul-amazônica é potencialmente vulnerável às mudanças climáticas e à fragmentação as quais poderão afetar a estrutura florestal, beneficiar o adensamento de lianas e promover a redução na biomassa dessas florestas. | ||||||||||||||||||||||||
| Abstract | Habitat fragmentation, extreme events of drought, high temperatures and liana infestation, alone or in synergy, can change the forest structure. However, little we know how these factors may modify the structure of the hyperdynamic forests of the southern border of the Amazon, which are at risk due to the intense use of land and climate change. Thus, our aim was to evaluate, on a geographic and temporal scale, the effect of biotic and abiotic factors on the structure of these forests, to recommend management actions and recovery of degraded areas. We selected 27 forests along the southern border of the Amazon, where we measured the diameter and height of all trees with diameter at breast height > 10 cm and recorded information of the percentage of liana infestation and other characteristics of the individuals (e.g. crown break). The structure of the woody vegetation (height, diameter and biomass) varied significantly throughout the forests. In addition, we observed a positive correlation between tree height and precipitation and fragment area. More than 50% of the trees were infested by lianas, with seasonally flooded forests showing the smallest infestation. Tree mortality was strongly correlated with crown damage and water deficit. Additionally, most of the dead trees were broken (41%), followed by standing (31%) and uprooted (4%). We conclude that the extensive South-Amazonian border is potentially vulnerable to climate change and fragmentation, which may affect the forest structure, benefit liana densification, and reduce biomass of these forests. | ||||||||||||||||||||||||
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