Título | Hidrólise de celulose para obtenção de glicose utilizando líquido iônico como meio solvente. |
Data da Defesa | 23/10/2017 |
Download | Em sigilo |
Banca
Examinador | Instituição | Aprovado | Tipo |
---|
Dra. Flávia Lucila Tonani Siqueira - Membro da Banca Examinadora | Universidade Federal de Tocantins | Sim | | Dr. Emerson Adriano Guarda - Presidente da Banca Examinadora | Universidade Federal de Tocantins | Sim | | Dr. Guilherme Nobre Lima do Nascimento - Membro da Banca Examinadora | Universidade Federal de Tocantins | Sim | | Dr. Sérgio Donizeti Ascencio - Membro da Banca Examinadora | Universidade Federal de Tocantins | Sim | | Dr. Tarso da Costa Alvim - Membro da Banca Examinadora | Universidade Federal de Tocantins | Sim | |
|
Palavras-Chaves | Biomassa lignocelulósica;hidrólise enzimática;líquidos iônicos |
Resumo | A celulose é um dos principais constituintes das paredes celulares das plantas, em combinação com a lignina e hemicelulose, sendo que sua hidrólise completa produz glicose. A celulase por sua vez trata-se da enzima responsável pela degradação da celulose, moléculas capazes de acelerar reações químicas e promover a quebra e hidrólise da celulose. A condição em que tais reações geralmente se desenvolvem ocorre em solventes orgânicos e água, sendo que no presente trabalho utilizou-se de um novo meio denominado líquido iônico, que se conceitua como substâncias que são completamente constituídas por íons e se constituem em estado líquido à temperatura ambiente. Utilizou-se nas reações de hidrólise as enzimas Cellic CTec2 e HTec2, tendo como fontes de celulose o bagaço de cana-de-açúcar, capim-elefante e serragem de madeira (angelim vermelho), que foram submetidas a pré-tratamento visando maior acessibilidade das enzimas à celulose. Verificou-se a existência de alterações ocasionadas pela presença dos líquidos iônicos na reação de hidrólise, sendo possível afirmar que o uso dessa metodologia na busca de um processo mais vantajoso para obtenção de glicose não obteve resultados positivos, podendo-se destacar que o melhor resultado foi alcançado para a cana-de-açúcar pré-tratada com 72 horas de reação, em que o rendimento de hidrólise foi de 72,5%. O líquido iônico mais promissor foi o ([BMIM+] [BF4-]), na interação com a cana-de-açúcar alcançando 57,7% de rendimento para 72 horas de reação de hidrólise. |
Abstract | Cellulose is one of the main constituents of the wall of a plant cell, in combination with lignin and hemicellulose, and its complete hydrolysis produces glucose. Cellulase is the enzyme responsible for the cellulose degradation, they are molecules capable of accelerating chemical reactions and promoting the breakdown and hydrolysis of cellulose. The condition in which such reactions usually develop occurs in organic solvents and water, and the present work has used a new medium called ionic liquid, which is conceptualized as substances that are completely constituted by ions and are in a liquid state at room temperature. The enzymes Cellic CTec2 and HTec2 were used in the hydrolysis reactions, and sugarcane bagasse, elephant grass and wood sawdust (red angelim) were used as cellulose sources, which were submitted to pre-treatment for enzymes greater accessibility to cellulose. It was verified the existence of alterations caused by the presence of the ionic liquids in the hydrolysis reaction, being possible to affirm that the use of this methodology in the search of a more advantageous process to obtain glucose did not obtain positive results, highlighting that the best result was reached for the pre-treated sugarcane with 72 hours of reaction, in which the hydrolysis yield was 72.5%. The most promising ionic liquid was the ([BMIM+] [BF4-]) interacted with sugarcane, reaching a yield of 57.7% for 72 hours of hydrolysis reaction. |